FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DA BAHIA

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EMPREGO BAHIA

Área do Conhecimento
7 de julho de 2023

DADOS RECENTES SOBRE EMPREGO TRAZEM BOAS PERPSECTIVAS PARA A ECONOMIA BAIANA, AVALIA FECOMÉRCIO-BA.

Taxa de desemprego é a menor desde 2015 e, de janeiro a maio, houve criação de 42,6 mil postos formais.

 

O ano de 2023 está sendo marcado pela recuperação mais forte da economia baiana, principalmente pelo ambiente mais estável, sem pandemia e guerras, embora ainda haja resquícios desses dois eventos no dia a dia da população.

Os números confirmam o bom momento. De janeiro a maio, as vendas no comércio, de acordo com o IBGE, subiram 3,8%. Os serviços registram alta de 7,4% e o turismo, em específico, cresce 11,7%.

Pelo lado da inflação, no acumulado em 12 meses até maio, neste ano a variação está em 4,21% contra os 12,98% do mesmo período do ano passado.

Os preços mais amenos por si só não são suficientes para aumentar os gastos das famílias. É necessária a combinação com o mercado de trabalho mais positivo, e é isso que está ocorrendo.

De janeiro a maio deste ano, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o CAGED, houve criação de 42,6 mil postos de trabalhos com carteira assinada. Somente em maio, a criação foi de 9,5 mil, com os setores de comércio e serviços participando com 76% do saldo do mês.

Numa outra pesquisa, a do IBGE, a taxa de desemprego atingiu no 1º trimestre deste ano 14,4%, o menor percentual para o período desde 2015. E a massa de rendimentos, que nada mais é do que os recursos disponíveis aos trabalhadores, cresceu 500 milhões de reais em um ano, para um total atual de R$ 11,3 bilhões.

Para a Fecomércio-BA, a consolidação da tendência de redução do desemprego e, ao mesmo tempo, uma inflação com variações mais modestas, tem permitido a ampliação do poder de compra das famílias baianas.

Além do emprego formal, o Bolsa Família tem um papel importante para a economia do estado. A Bahia é o estado com o 2º número de beneficiários no país, 2,5 milhões com um recebimento médio de quase R$ 660 por mês, ou seja, uma injeção de R$ 1,7 bilhão para gastos, principalmente nas compras diárias de supermercados e farmácias.

Portanto, sob qualquer ótica, é evidente o corpo que a economia local está ganhando e se desenvolvendo de maneira positiva. Embora sejam dados de meses passados, são importantes indicativos para o futuro próximo, com uma base cada vez mais sólida de consumo, fortalecendo os principais setores da economia baiana, comércio e serviços.