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Consumidor de Salvador e RMS terá que gastar 14,2% a mais para comprar produtos da Páscoa, calcula Fecomércio-BA

Comércio
15 de maio de 2021

Inflação da cesta de Páscoa é quase o triplo do aumento geral de preços, por conta dos itens de alimentação

Os consumidores não estão tendo folga neste início de ano com a segunda onda da pandemia do coronavírus e seus efeitos na economia. O aumento do desemprego, restrição das atividades não essenciais e o aumento de preços vêm impactando as condições econômicas das famílias.

E para a Páscoa deste ano, o consumidor da região metropolitana de Salvador terá que gastar 14,19% a mais para comprar produtos relacionados à data. Essa variação é quase o triplo da inflação geral, de 5,03%, no acumulado em 12 meses até fevereiro.

Tradicionalmente, as famílias se reúnem para celebrar a Páscoa com pratos típicos, principalmente pescados. E esse item está com aumento de preço de 1,84%. No entanto, para incrementar o prato, será necessário gastar bem mais do que isso. Por exemplo, a cebola sobe 88,2%, o arroz, 63,8%, e a batata-inglesa 56,6%.

Os itens que os consumidores podem abusar um pouco mais são tomate e alho, que tiveram queda nos preços de -3% e -4,3%, respectivamente.

“A dica para contornar o aumento de preços é buscar os períodos de promoção. Supermercados contam com dias específicos para pescados e feiras, e por isso é importante ficar atento às redes sociais e divulgações desses estabelecimentos”, recomenda o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

OVOS DE PÁSCOA – Quem está pensando em comprar ovos de Páscoa e barras de chocolate deve gastar em torno de 6,1% a mais do que no ano passado.

E comer fora de casa está 3,7% mais caro do que há um ano, só não ficou ainda mais alto por conta da redução do preço das cervejas em 2,17%. “Portanto, é uma situação desafiadora para os consumidores estruturarem a refeição da Páscoa com o aumento expressivo dos preços dos alimentos. A procura em vários estabelecimentos é a saída para conseguir descontos e amenizar esses impactos no orçamento das famílias, reduzindo a necessidade de cortar em outro grupo de consumo”, opina Guilherme.

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