VAREJO BAIANO | INFLAÇÃO
Fecomércio BA vê inflação controlada na RMS e cenário positivo para as famílias e empresários
Os dados de inflação de agosto em Salvador, divulgados pelo IBGE, foram positivos para as famílias da RMS – Região Metropolitana de Salvador, segundo a Fecomércio BA. A variação geral foi quase estável, com 0,03%, e o grupo de Alimentos & Bebidas teve deflação de 1,44% no mês. “Os alimentos que estavam com preço mais elevado no início do ano devido a problemas climáticos agora têm produção regular, aumentando a oferta e em ritmo de redução de preços”, constata o consultor econômico da Fecomércio BA, Guilherme Dietze. As maiores quedas foram no tomate (-34,98%), cenoura (-21,98%) e cebola (-21,96%). Outros itens como ovo de galinha (-4,93%), feijão (-5,74%) e carnes (-1,24%), também estão mais baratos. “A constatação de que a inflação está controlada, principalmente nos preços da cesta básica, é um dado muito animador. Ajuda os empresários a projetarem melhor os custos e, com isso, podem trabalhar melhor a precificação e aumento de margens de lucro. Na ótica dos consumidores, ocorre a manutenção do poder de compra, uma vez que o mercado de trabalho segue aquecido e há um ganho real de renda. Ou seja, a economia, como um todo, se beneficia.”, declara Kelsor Fernandes, presidente do Sistema Comércio BA. Por outro lado, o grupo de Transportes foi o que mais impactou o IPCA da RMS com a alta de 1,14%. O grupo de Saúde e Cuidados Pessoais foi o segundo que mais impactou o desempenho geral com a alta de 0,33% e contribuição de 0,05 p.p. As demais variações positivas foram de: Artigos de Residência (0,41%), Despesas Pessoais (0,26%), vestuário (0,23%), educação (0,50%) e Comunicação (0,32%). A soma das contribuições foi de 0,10 ponto percentual. O grupo Habitação ficou estável. Na avaliação geraç da Fecomércio BA, a inflação segue controlada na região de Salvador, com o grupo de Alimentos mantendo uma tendência sólida de deflação, ajudando o índice geral a ficar num patamar bastante moderado. No acumulado anual, a alta está em 3,71% e não deve sofrer grandes alterações até o final do ano, tendendo a encerrar 2024 próximo a 4%.