FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DA BAHIA

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FAEB, FECOMÉRCIO-BA E FIEB RECEBEM CANDIDATOS AO GOVERNO DO ESTADO

Comércio
15 de maio de 2021

 

De uma forma geral, os problemas de infraestrutura
e mobilidade urbana figuraram como principais reclames dos setores produtivos,
responsáveis por entravar o desenvolvimento econômico. Excesso de burocracia,
alta carga tributária e dificuldades para crédito também estiveram entre
os pontos destacados pelo Comércio. “Apesar da sua importância para
a economia baiana e do seu potencial, o comércio ainda não encontra um
ambiente de negócios no estado capaz de estimular a ampliação e a diversificação
da atividade e dos investimentos. Necessitamos de um ambiente institucional
de negócios que seja amigável ao funcionamento das empresas e ao empreendedorismo”,
argumentou o presidente da Fecomércio-BA, Carlos Andrade.

 

As três entidades entregaram aos candidatos
documentos contendo um panorama detalhado das aspirações e prioridades
de cada setor, de modo a contribuir para a construção de uma agenda positiva
para o governo que se iniciará em 2015. A Fecomércio-BA também contou
com o apoio da ACB (Associação Comercial da Bahia) e da FCDL na criação
desse documento.

 

Lídice da Mata foi a primeira candidata
recebida no encontro. A socialista apontou que “o maior problema da economia
baiana é que o desenvolvimento econômico não repercute no social, não
gerando benefícios à população”. Questionada sobre os excessos da
burocracia estatal, Lídice disse defender o processo de desburocratização.
“Não é possível ter que esperar um a dois anos para obter uma licença
para abrir um negócio no Brasil. Creio que a desburocratização deve
ser uma regra no Estado, mas devemos estender esse movimento ao Brasil”,
pontuou.

 

O candidato do PT, Rui Costa, descreveu
projetos estruturais que estão no seu plano de governo, como novas avenidas
na região metropolitana de Salvador, a implantação do sistema de transporte
VLT e investimentos logísticos e aeroportuários em cidades do interior
como Feira de Santana. “O adensamento das cadeias produtivas existentes
no Estado é uma de nossas estratégias”, disse Rui Costa, que citou a
retomada na indústria química, a dinamização do setor de serviços
e o desenvolvimento do Estado como potencial gerador de energia eólica
entre suas propostas.

 

Encerrando o encontro, Paulo Souto considerou
a modernização da gestão estadual como uma prioridade caso eleito, tendo
em vista a aceleração do crescimento e o dinamismo econômico. O candidato
do DEM falou do estado de abandono em que se encontra o Centro de Convenções
da Bahia, prejudicando o turismo, além de criticar a falta de celeridade
para a conclusão das grandes obras da malha de transportes estadual, como
o Porto Sul e a Fiol. Mostrou-se aberto ao diálogo com o empresariado
e propôs a criação de uma agência de fomento aos investimentos na Bahia,
na qual as três federações e o Estado tenham participação conjunta.