Fecomércio-BA informa as linhas de capital de giro para MPEs com condições especiais nesta fase de crise
Buscando auxiliar o empresário neste momento de crise, a Fecomércio-BA orienta as empresas a adquirir formas especiais de crédito. O BNDES divulgou uma linha de crédito para empresas com receita de até R$ 300 milhões. Serão R$ 5 bilhões específicos para as MPEs, classificadas da seguinte forma:
O limite de financiamento é de R$ 70 milhões por ano, com carência de até 24 meses e até 60 meses para pagamento. A taxa cobrada será uma somatória entre o custo financeiro (TLP, TFB ou Selic), mais 1,25% ao ano sendo a taxa do BNDES, mais a taxa do agente financeiro. Vale ressaltar que o crédito é disponibilizado através de um agente financeiro e não pelo BNDES.
No estado da Bahia, até o momento, alguns bancos e cooperativas já operam a linha de crédito como o Bradesco, Santander, Itaú, Caixa Econômica, Tribanco, Sicredi, Cresol, e Desenbahia. Este último ainda tem uma linha própria para giro com taxa a partir de 5% ao ano + CDI, com prazo de até 60 meses e carência de até um ano.
A Caixa Econômica, por exemplo, está com crédito para as micro e pequenas empresas com 0,57% ao mês para a modalidade de capital de giro, com carência de até seis meses para empresas mais afetadas no comércio e serviços.
Para saber o passo a passo de como acessar a linha de crédito disponibilizada pelo BNDES através de um agente financeiro, veja o vídeo disponibilizado pelo banco, através do link: encurtador.com.br/mwCNO
Para o portal Desenbahia, o link é: http://www.desenbahia.ba.gov.br/ e o número para atendimento é o (71) 3103-1001.
MOMENTO DE REVISAR DESPESAS – “O momento exige muita programação e estratégia e o capital de giro das empresas é uma das principais variáveis de gestão que deve ter a atenção redobrada. As condições especiais de taxas de juros, prazos de pagamento e carência alongados devem amenizar os impactos da crise do coronavírus em relação ao fechamento de empresas e empregos”, declara o consultor econômico da Federação, Guilherme Dietze.
“O crucial para este momento é a revisão de todas as despesas no sentido de reduzir ao máximo os custos fixos e variáveis. Busque renegociar os valores de contrato como aluguel, empréstimos, condomínios etc. Isso dará um alívio imediato no caixa”, aconselha o especialista.
Sabe-se que o desafio dos empresários será o capital de giro para o pagamento dos compromissos como impostos, aluguel, funcionários, entre outros. Até porque muitos não têm recursos sobrando para uma possível sobrevivência no curto prazo.