Em almoço no Restaurante Escola Senac Casa do Comércio,  no dia 17
de março, o GT Sindical reuniu presidentes de sete sindicatos filiados
com sede em Salvador ─ Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios
de Salvador, Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico de Salvador,
Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção de Salvador,
Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Institutos de Beleza
e Similares de Salvador; Sindicato dos Concessionários e Distribuidores
de Veículos da Bahia, Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação
e Administração de Imóveis de Salvador e Sindicato do Comércio Atacadista
de Tecidos, Armarinho e Vestuário de Salvador.

O encontro deu continuidade ao programa de visitas técnicas do GT Sindical
que visa à construção do primeiro diagnóstico da base da Fecomércio-BA,
por meio de pesquisa sobre os serviços, recursos e infraestrutura dessas
casas. A segunda meta desse trabalho é oportunizar a interação entre todos
os elos do Sistema Fecomércio-BA: Sindicatos, Federação, Sesc e Senac.

Além dos presidentes dos sindicatos citados acima, compareceram à reunião
o presidente da Federação, Carlos Amaral, que também preside o Sindal (Sindicato
do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios de Salvador); o vice-presidente
Carlos Andrade, os coordenadores do GT Sindical, Juranildes Araújo e Isaque
Neri, e membros do staff da Fecomércio, Sesc e Senac.

Os líderes sindicais assistiram às apresentações sobre os projetos e atuação
do Sesc e Senac no Estado, tirando dúvidas e conhecendo a fundo o papel
social desempenhado por essas entidades. “Eventos como este nos levam
a pensar sobre o que podemos fazer de melhor para tornar os sindicatos
mais fortes e atuantes”, disse Carlos Amaral. O vice-presidente Carlos
Andrade explicou que as visitas técnicas começaram no interior há cerca
de seis meses e que perto de 90% dos sindicatos já passaram pela avaliação
do GT.

Na opinião de Raimundo Valeriano, representante do Sincodiv (Sindicato
dos Concessionários e Distribuidores de Veículos da Bahia), esse trabalho
é reflexo do novo momento da Federação. “Sempre defendi que a Federação
deveria ser mais próxima do sindicato. Proponho que esses eventos de integração
sejam permanentes”, pontuou Valeriano. Uma das coordenadoras do grupo,
a presidente do Sincomcam, Juranildes Araújo, registrou que “o GT
foi recebido de portas abertas em todos os sindicatos pelos quais passou”.

O momento também serviu para discutir questões diversas ligadas ao sindicalismo
patronal. Para Marcelo Ferraz, presidente recém-empossado do Sindibeleza
(um dos mais antigos sindicatos da Bahia), “a função central do sindicato,
por menor que ele seja, é efetivar uma eficiente negociação coletiva anual”.