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José Manoel Garrido é o novo coordenador da Câmara Empresarial do Turismo

Comércio
15 de maio de 2021

O hoteleiro José Manoel Garrido tomou posse como coordenador da CET – Câmara Empresarial do Turismo da Fecomércio-BA, substituindo a empresária Avani Duran, na Casa do Comércio, na última sexta-feira, dia 27. A reunião aberta pelo presidente Carlos de Souza Andrade, foi prestigiada por lideranças do turismo baiano, como o secretário de Turismo da Bahia, José Alves, e o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Cláudio Tinoco.

Avani Duran, que permanecerá na CET como subcoordenadora, fez um balanço dos 28 meses que esteve à frente da Câmara. “O trabalho compartilhado com os associados contribuiu para nossas realizações. No período que coordenei a CET fizemos ações todos os meses, muitas delas registradas na mídia nacional e internacional, como o treinamento dos ambulantes de Salvador em parceria com o Senac, as reuniões com Ministério do Turismo e Abremar, a captação do voo direto da Gol Salvador/Montevideu”, detalhou a empresária do setor de turismo receptivo.

INTERIOR –  O novo coordenador, que já presidiu ABIH Bahia (Associação Baiana de Hotéis), assumiu o posto com entusiasmo prometendo trilhar o mesmo caminho percorrido pelos antecessores: Cícero Sena, Giuseppe Belmonte e Avani Duran, todos eles presentes. “Em 2018, pretendo criar o projeto Câmara Itinerante para aproximar este fórum do trade do interior, levando, pelo menos uma vez ao ano, uma reunião da CET a um dos municípios turísticos da Bahia. Outra iniciativa que quero dar continuidade são as ações de promoção turística nos países do Mercosul”, disse.

AirBNB – O presidente da ABIH Nacional, Dilson Jatahy, foi convidado para falar sobre a queda de braço entre a hotelaria e os aplicativos de hospedagem compartilhada, como o AirBNB, que já chegou, inclusive, às instâncias do Supremo Federal.  Dilson defende a urgência da regulamentação destes serviços no País com o intuito de equilibrar a concorrência com a hotelaria tradicional. Dentre os pleitos da categoria, o principal é a necessidade de tributação do serviço. “Enquanto a carga de impostos dos hotéis representa cerca de 40% das receitas, o aplicativo não recolhe absolutamente nada”, protestou.  A ABIH também exige que sejam cumpridas outras normas similares às dos hotéis, como a obrigatoriedade de cadastro junto à Secretaria de Segurança Pública visando a segurança dos usuários do serviço.

Também presente ao evento, o vereador Felipe Lucas de Lima discorreu sobre o projeto de lei municipal em tramitação, que prevê a regulamentação, incluindo a taxação, do AirBNB e outros aplicativos similares.