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MINISTRO CÉSAR BORGES FALA SOBRE OBRAS DE TRANSPORTE PREVISTAS PARA A BAHIA

Comércio
15 de maio de 2021

O ministro dos Transportes, César Borges
(PR), fez palestra na reunião de diretoria da Fecomércio-BA, no dia 28
de abril, na Casa do Comércio. O evento foi também prestigiado por políticos,
empresários e entidades coirmãs – CDL, FCDL e Associação Comercial da Bahia.
Na oportunidade, o ministro discorreu sobre as obras rodoviárias e ferroviárias
em andamento no Estado e recebeu, ao final, uma homenagem da Fecomércio-BA
pelos serviços prestados à Bahia ao longo de sua vida pública.

Representando o presidente Carlos Amaral, o vice-presidente da Federação,
Carlos Andrade, recordou a ligação do ministro com o setor comercial. “O
DNA de César Borges não é só de político, mas de empresário do comércio
e turismo, como foi o seu pai, o  empresário de Jequié, Waldomiro
Borges. Por isso, é um representante no ministério que zela pelo comércio
e conhece bem as dificuldades do empresário”, disse Andrade.

Duplicação da BR e Fiol

O Brasil depende necessariamente do transporte rodoviário, segundo apontou
o ministro. “Nossas estradas operam no limite da capacidade, portanto
estamos trabalhando na duplicação das nossas rodovias”, declarou. Na Bahia,
será duplicada a BR-101, no trecho que vai da divisa com Sergipe até a
BR-324, em Feira de Santana, num investimento de R$ 1 bilhão com recursos
do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Muito aguardada pelos empresários baianos, a obra da Fiol (Ferrovia de
Integração Oeste-Leste), também foi abordada. De acordo com o ministro,
as obras entrarão agora em ritmo acelerado, devido à recente obtenção de
licenças, o que garantirá a sua conclusão em, no máximo, dois anos. Na
Bahia, a Fiol tem 1,1 mil quilômetros de extensão.

César informou que o orçamento anual do Ministério dos Transportes é de
R$ 15 bilhões, segundo ele, ainda muito aquém do necessário, o que justifica
a política de parcerias e concessões público-privadas do Governo Federal.
No que tange ao transporte hidroviário, ele acredita que este ainda carece
de mais investimento no País, que tem poucas hidrovias. Mencionou também
a necessidade de desenvolver a navegação de cabotagem, que possui um custo
sempre mais baixo.