FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DA BAHIA

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SERVIÇOS TÊM RECEITA PROPORCIONAL À EVOLUÇÃO DO EMPREGO NO SETOR

Comércio
15 de maio de 2021

Dados da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços),
divulgados esta semana pelo IBGE, mostram que a receita nominal do setor
de serviços caiu 0,6% em novembro, na comparação com outubro – primeira
retração mensal em seis meses. Na análise relativa de novembro de 2012,
a alta de 8,6% representou uma desaceleração em relação à variação anual
de outubro (+8,9%).

Fabio Bentes, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo), afirma que o crescimento mais modesto do setor em
2013 se refletiu na evolução do emprego no setor terciário. “Assim como
a receita nominal dos serviços apresentou um ritmo de crescimento ligeiramente
mais fraco ao longo de 2013, passando de uma alta de 10%, em 2012, para
8,6% no ano passado, a variação do emprego nesses setores registrou crescimento
menor no acumulado do ano passado – de +3,4% – do que em 2012 – de 4,4%”
–, explica o economista.

“Podemos dizer que de cada quatro vagas criadas, três ocorreram no setor
de comércio e serviços”, ressalta Bentes. O setor de serviços apresentou
o maior aumento no número de empregos, com abertura líquida de 546.917
postos. No comércio, foram abertas 301.095 vagas e, na indústria de transformação,
126.359.

“O setor de serviços, pesquisado mensalmente pelo IBGE, responde por mais
1/3 de todo o valor adicionado gerado na economia brasileira”, contextualiza
Bentes. Segundo o economista, a PMS ainda não conta com um deflator específico,
tampouco com ajustamento sazonal. “Utilizando-se a inflação dos serviços
do IPCA acumulada nos últimos 12 meses (8,6%) como deflator da receita
nominal de serviços, o setor apresentaria estagnação em 2013”, pontua.