Setor produtivo critica postura dos bancos privados ante a pandemia do Coronavírus
A FAEB – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, a FECOMÉRCIO-BA – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia e a FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia, como legítimas representantes do setor produtivo baiano, vêm registrar seu descontentamento com a insensibilidade do setor bancário privado, em relação ao apoio à superação da grave crise por que passa o País.
No momento em que a sociedade enfrenta enorme desafio, em razão da presente pandemia do Coronavírus (Covid-19), gerando grande pressão sobre pessoas e negócios, impedidos de operar em sua normalidade, tem-se percebido que os bancos, destacadamente os de capital privado, não estão facilitando o acesso dos empreendedores aos necessários recursos financeiros.
Pelo contrário, observa-se ainda mais rigidez para questões cadastrais (até mesmo para as renovações de operação de crédito), bem como aumento descabido dos spreads e das exigências de garantias exorbitantes para acesso aos mesmos, numa burocracia exasperadora para os empreendedores.
Espera-se que o setor bancário, após anos e anos acumulando lucros que bateram recordes, enquanto praticamente todos os outros setores sofreram com perdas que tornaram mais difícil o exercício da sua atividade, faça agora a sua parte e dê maior parcela de contribuição na superação da presente crise.
Sem agilidade e flexibilidade no acesso aos recursos, muitas empresas poderão quebrar, muitos postos de trabalho serão perdidos, a arrecadação de impostos será reduzida e a geração de divisas arruinada, agravando ainda mais uma situação já alarmante.
As Federações que representam a Agricultura, o Comércio e a Indústria defendem que em momentos extraordinários é preciso medidas extraordinárias. O momento é de união de esforços!