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Teatro Sesc Casa do Comércio reabre com concerto do projeto Sonora Brasil

Comércio
15 de maio de 2021

O Teatro Sesc Casa do Comércio, um dos principais espaços culturais da capital baiana, volta à ativa neste mês de julho totalmente renovado. Para marcar a reabertura, será realizado no dia 22 de julho (sábado), a partir das 17h, um concerto do grupo sergipano Samba de Pareia da Mussuca, que excursiona por meio do projeto Sonora Brasil, do Sesc, com o tema “Na Pisada dos Cocos”. O evento é aberto ao público.

Liderado por uma mestra, Dona Nadir, o grupo apresenta músicas que fazem alusão a situações do dia a dia, com muita irreverência, dança coreografada e indumentária alegre e simples. O Povoado de Mussuca, situado no município de Laranjeiras, a 23km da Capital, é uma comunidade de remanescentes quilombolas que se empenha para manter as tradições herdadas de seus antepassados, como a Dança de São Gonçalo e o Samba de Pareia.

O Teatro Sesc Casa do Comércio, inaugurado em 27 de julho de 1989, reabre com novos sistema de sonorização e cortinas no palco, de última geração, além da revisão completa dos sistemas cênico e elétrico, garantindo total segurança aos espectadores. Com 546 lugares, incluindo mezanino, além de foyer para exposições e um American Bar, o Teatro é um dos mais nobres espaços culturais de Salvador, localizado na Casa do Comércio, na Avenida Tancredo Neves.

 

Sobre o Sonora Brasil

Realizado pelo Sesc desde 1998, o Sonora Brasil é um projeto temático e essencialmente acústico que tem como objetivo difundir expressões musicais identificadas com o desenvolvimento histórico da música brasileira. Esta edição de 2017 tem como tema “Na Pisada dos Cocos” apresentando variantes desta expressão lítero-cênico-musical típica da região Nordeste do Brasil trazendo dois grupos que praticam cocos do litoral e dois do interior.

É uma prática coletiva que envolve, na maioria das vezes, grupos mistos, formados por homens e mulheres, que são encontrados em áreas urbanas e na zona rural, inclusive em aldeias indígenas e comunidades quilombolas, onde a dança e a música, integradas, estão presentes nos terreiros, nas festas populares e em ritos religiosos. Cantadores e dançadores são acompanhados ora por instrumentos de percussão como bumbo, ganzá, pandeiro, caixa, etc, ora por palmas ou pela batida dos pés que marcam o andamento, simulando a pisada que prepara o chão batido, atividade praticada nos mutirões a qual se atribui esta característica da dança.